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2007/04/20

Jornal X, nº 5







Um escritor na escola

No dia 17 de Abril, o escritor e professor Alexandre Castanheira realizou, na nossa escola, ateliês de poesia com as turmas 5º 6ª, 6º 3ª e 6º 6ª.

O escritor disse poesia. Em seguida, cada turma escreveu um poema colectivamente. E muitos alunos escreveram poemas individuais que lhe dedicaram, sem ninguém esperar.

Houve também uma sessão de autógrafos, na biblioteca escolar, onde estão expostos livros de Alexandre Castanheira que servem agora para o passatempo da "Página Perdida".


O cantinho da escrita

A Nau Catrineta







Lá vai a nau Catrineta
Contente no alto mar.
Os marinheiros têm fome
A nau tem pressa de chegar.


Os marinheiros não param
De pensar em comer.
Imaginavam ilhas e bananas
E água para beber.




Quando chegaram a Cabo Verde
Viram praias de encantar
E muitas morenas lindas
Que eles quiseram namorar.

Elas então foram à « forra»
Buscar mancarra para lhes dar
E enquanto eles comiam
Uma morna começaram a cantar.




Pouco depois eles partiram
De novo para Portugal
Levavam bananas nos bolsos,
Mancarra, etc e tal.


Jasilene, 6º 1ª

Sinónimos:
Forra- campo semeado
Mancarra- amendoim
Morna- canção de Cabo Verde



GENTE



Existem, no mundo, cinco biliões de pessoas e somos todos diferentes. E ainda bem, senão o mundo não seria tão bonito!
As casas não são iguais: umas são altas e outras são pequenas; às vezes são esquisitas: uns vivem em barcos, outros em casas de gelo, em tendas de tecido, em cabanas com telhados de palha, etc…
Todos querem ser belos e aquilo que uns acham bonito, outros acham feio, esquisito ou engraçado.
Uns comem nuns pratos muitos diferentes dos outros e por vezes comemos a mesma coisa preparada de outra forma.
As línguas são muitos diversas umas das outras e as escritas, nem se fala!...
Digam-me lá se não é maravilhoso sermos todos diferentes!?

Bruno, 6º5ª

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