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2011/03/21

E a poesia está por aí...
No 2º Encontro de Poetas do Mundo Em Almada!






Na nossa Biblioteca, onde temos que procurar os poetas...???
E escrever um poema...somos capazes?
A poesia anda à nossa procura, nas salas de aulas, na sala de Professores...

No dia 21 de Março assinala-se o Dia Mundial da
Poesia!
E a poesia onde está?

Na exposição sobre Sophia de Mello Breyner Andresen, na Biblioteca Nacional de Portugal!

Encontro de poetas do mundo em Almada arranca hoje!

O Centro de Formação AlmadaForma promove a partir de hoje e até dia 27 a segunda edição do «POEMA 2011», encontro de poetas do mundo.

Centrado em Almada, terra de Poesia, nascida dos encontros, das culturas e das histórias das suas gentes, o «POEMA» terá por mote «Viagens com Mar e Mundo», segundo a organização.

A iniciativa organiza-se em viagens, com a finalidade de partilhar conversas poéticas e apresentar diversos Autores/Criadores/Poetas e obras inéditas. O Convento dos Capuchos, o Teatro Extremo, o Kin Bar, a Escola Secundária Emídio Navarro, Ruas e Praças e o Museu da Cidade de Almada são os locais.

2011/03/14

A Semana da Leitura vem aí!

Dinamizada entre 21 e 25 de Março de 2011, esta edição da Semana da Leitura centra-se na relação LEITURA – ENERGIA – FLORESTA. Conjuga-se, deste modo, a comemoração do Ano Internacional das Florestas e a preocupação crescente das nossas sociedades com o ambiente e a sustentabilidade.

Não mostro nada por enquanto, não direi nada para já...
Mas até lá, não se esqueçam que "Ler mais é ser mais feliz"!
Na nossa Biblioteca, os livros novos são muitos e bonitos!



























Este projecto "Eu, Tu e o Outro...na Biblioteca", foi desenvolvido na 1ª semana de Março.
É uma colaboração terna da Biblioteca com os Professores do Ensino Especial.
E melhor do que muitas palavras, darei notícias em imagens do que foi esta semana!
Temos novidades...e uma pequena história!
Os vencedores do "Conto de Natal" já são conhecidos desde Fevereiro.
Foi uma festa na sala de aulas, quando fui anunciar os grandes escritores e como seria de esperar, professores e alunos ficaram muito contentes!
Vai haver uma cerimónia de entrega de certificados e prémios, na Semana da Leitura.
E...faltavam os nomes aqui no Blogue:

1º - 6º A (texto Colectivo) "Em busca do tempo Perdido"
Tomás e Duarte Neiva (6º B/5º C) "Tradição de Natal"

2º - Bárbara Bernardino (6º C) "Um Conto de Natal"

3º - Diogo Calado (6º D) "Aventura contra o tempo"
Beatriz Cardoso (5º D) "Um sonho de Natal"

Menções honrosas:

Bárbara Forte/Maria Hermenegildo (6º B) "A magia de Natal"

Mia e Nokas (6º C) "Um conto de Natal"

Rafaela Nunes (6º D) " Um Natal especial"

Parabéns a todos os participantes!
Publicamos em seguida os contos dos vencedores (1º lugar):


Tradição de Natal, de Tomás e Duarte Neiva

- Cocorococó! Cocorococó! Cooocooorocooocoooooó! – cantou o galo com vigor a anunciar o raiar do dia.

Lentamente aquela aldeia foi despertando para o dia que nascia… E que dia: era véspera de Natal! Era época de alegria, de felicidade, de sonhos tornados realidade. Todos deviam estar eufóricos com as festividades que se aproximavam. No entanto a realidade era diferente e bem mais amarga. Ali, as ruas não estavam enfeitadas, não havia presépios, nem pinheiros de Natal, porque aquela era uma aldeia de… perus!

Pobres coitados, arrastavam-se muito infelizes, trocando despedidas com os seus familiares e amigos:
- Até sempre! Nunca te esquecerei!
- Ficarás para sempre no meu coração…
- Lembra-te que quando deixares de existir neste mundo te transformarás numa estrelinha brilhante!
Confortavam-se como podiam, esboçando corajosos sorrisos no seu bico, certos porém que chegara a sua hora e que antes de acabar o dia estariam na aldeia dos humanos com lugar de honra na mesa de Natal, numa bonita travessa.

Uma pequena perua que nem tamanho de frango tinha, olhava em redor muito preocupada: - Tenho que fazer algo… O que poderá ser? Se ao menos alguém me pudesse ajudar…
- Eu posso. Basta acreditares em mim e seres corajosa.
Surpreendida, olhou em redor, mas não viu ninguém. Estaria a ficar doida? Que voz era aquela que não tinha corpo? Seria apenas fruto da sua imaginação?
- Eu consigo ouvir os teus pensamentos. Eu sou o Espírito de Natal. Falo todas as línguas por isso é que me ouves e percebes o que eu digo. Não me consegues ver porque eu não tenho corpo… sou apenas espírito!
- Se me ouves, então ajuda-me e ajuda todos os perus! É a nossa última hipótese. Não temos tempo a perder! Conta comigo. Posso ser pequena em tamanho, mas farei o que estiver ao meu alcance para acabar com esta triste sina!
Estava ela tão concentrada nesta conversa que nem ouviu o camião que se aproximava. Quando deu conta já todos outros perus corriam aterrorizados pela aldeia. Tomás e Duarte, que eram famosos vendedores de perus, tinham acabado de chegar para recolher os pobres animais e os levarem para a terra dos humanos para os vender.

- Estás pronto Tomás? – perguntou o Duarte, arregaçando as mangas.
- Claro que estou. Sabes… - começou o Tomás, mas não acabou a frase, porque viu uma pequena perua dirigir-se a ele muito altiva.
- Tomás e Duarte, tenho uma proposta para vos fazer – disse a perua. – Sei que esta é a vossa triste profissão, que muita infelicidade tem causado a todos os meus amigos e familiares. Muitos perus bebés ficaram órfãos para satisfazer o desejo dos humanos de comer peru na Ceia de Natal. Está nas vossas mãos mudarem este hábito!
Os dois rapazes entreolharam-se incrédulos. Um peru falante?! Só podiam estar a ser vítimas de excesso de trabalho. Até estavam com alucinações!
- Tu falas? – atreveu-se o Tomás a perguntar à perua – E queres que deixemos a nossa profissão?
- Eu percebo o teu ponto de vista – atalhou o Duarte, sentindo-se um pouco culpado – mas nós precisamos de trabalhar para viver…
Foi então que ambos ouviram a poderosa voz do espírito, que falou na língua dos humanos:
- Eu sou o Espírito do Natal e quero falar-vos da solidariedade que deve existir para com quem mais necessita. Esta é a quadra da Paz e do Amor! Não podemos ignorar o sofrimento de quem nos rodeia!
Tomás e Duarte sentiram um arrepio que lhes percorria o corpo. Juntos iriam conseguir salvar os perus.

Uma brisa forte agitou as folhas das árvores da aldeia e pairando no ar surgiu uma tela gigantesca que, como por magia, se prendeu ao camião. Em letras enormes podia ler-se a frase: “O Natal sou eu e tu, vamos todos adoptar um peru!”
Tomás e Duarte repetiram a frase baixinho. Soava bem… tinha força, fazia sentido! Era um óptimo slogan!
- Vamos depressa, entrem no camião – gritou o Tomás, todo animado.
- Não há tempo a perder. Temos que vos arranjar um novo lar! – dizia o Duarte, saltando de contente.

Desde esse dia a tradição mudou. Os humanos aderiram em força à campanha de adopção. O peru continua a marcar presença em todos os lares pelo Natal, mas como membro da família e não como comida!

Em busca do tempo perdido, do 6º A, texto Colectivo

Conta-se que, há muito tempo, existiam dois irmãos de uma tribo nómada do Reino do Outono que, como é hábito nestes povos, passavam as noites a ouvir contar histórias. Assim, tinham ouvido já muitas vezes contar que, antes de eles nascerem, havia um tempo de paz entre todos os povos ao qual se chamava Natal. Mas, eles nunca tinham vivido esse período pois, a ampulheta que contava o tempo para esse acontecimento, tinha desaparecido misteriosamente.
O rei desse reino, sua alteza Folhas Caídas, teve pena daqueles dois irmãos que sempre ouviam as histórias com muita atenção e deu-lhes a tarefa de irem em busca dessa ampulheta mágica que tinha desaparecido.
Os rapazes resolveram começar a sua busca. A certa altura, a meio do caminho, encontraram uma velha senhora que carregava um enorme molho de lenha. Tiveram pena da senhora pois já estava a anoitecer e, entre os dois, carregaram o molho até à sua cabana.
- Que fazem dois jovens por aqui? Querem entrar para descansar um pouco?
- Estamos em busca da Ampulheta que conta o tempo para o Natal, mas agradecemos o convite.
Os irmãos entraram e pernoitaram na cabana. Quando acordaram, não encontraram ninguém, mas em cima da mesa encontrava-se uma mensagem que dizia: “Para as bases da ampulheta encontrar, no Reino do Inverno terás de procurar.”
Sem perderem mais tempo, fizeram-se ao caminho. No Reino onde entraram, tudo estava coberto de um imenso manto branco. Como descobrir uma árvore naquela imensidão gelada? A resposta não tardou a chegar. Ao longe vislumbraram uma árvore. Ao chegar perto verificaram que era uma oliveira com muitos anos e numa das cavidades do seu tronco encontraram as bases que procuravam. Pegaram nelas e repararam que uma tinha escrito: “Para o vidro achar, ao Reino das Folhas Verdes irás parar.”
A caminho do reino indicado, encontraram um viajante numa carroça puxada por duas pombas brancas. O homem não pareceu ficar surpreendido por vê-los ali. Logo lhes ofereceu um lugar na sua carroça. Os rapazes ficaram espantados. Como é que ele sabia para onde iam? Mas nesse momento, isso não era importante pois o que precisavam era de encontrar todas as partes da ampulheta. Subiram para junto do viajante e seguiram viagem. Depois de muito andarem chegaram a um reino cheio de cor. O viajante dirigiu-se a uma casa onde começou a descarregar a sua carroça. Os rapazes ajudaram-no e aperceberam-se que se tratava de várias peças de vidro. Quando a carroça já estava vazia, as pombas levantaram voo e, carroça e viajante, desapareceram no ar. Nas mãos de um dos irmãos restara a última peça. Quando deixaram de ver as pombas os irmãos olharam para a peça resplandecente onde brilhava outra mensagem: “ Para a areia encontrar, na Gruta do Reino Quente terás de entrar”.
Sem perderem mais tempo seguiram caminho. No vidro surgiu um mapa que lhes indicava a direcção a tomar. Caminharam para o local marcado com um X. Foram dar a uma praia de areias escaldantes. Para se protegerem calçaram umas tartarugas que por ali viviam. Eram rápidas e especiais. Num abrir e fechar de olhos estavam na Gruta. Tinha paredes brancas e o chão atapetado por uma areia finíssima e macia. Escrito na areia estava uma nova mensagem: “Para as peças juntar NATAL terão de soletrar.”
Os irmãos, ao mesmo tempo, disseram:
- N-A-T-A-L.
Subitamente, na Gruta, começou a nevar e a ampulheta reconstruiu-se em segundos. Apareceram todas as pessoas que ajudaram os irmãos nesta aventura e juntando os seus poderes fizeram aparecer uma estranha criatura que lhes falou com uma voz muito grave incaracterística para a sua baixa estatura:
- Fico grata por terem salvo a Ampulheta do Natal. De ora em diante, será possível voltar a celebrar esta época de paz. Peço-vos que fechem os olhos.
Assim que foram ditas estas palavras os dois irmãos, com a Ampulheta nas mãos, fecharam os olhos. Quando os abriram encontravam-se no palácio do Rei Folhas Caídas a quem ofereceram a Ampulheta. O Rei recebeu aquela oferenda e apressou-se a colocá-la sobre a mesa da sala do trono.
Assim que o último grão de areia se escoou, o tempo voltou a contar e todos compreenderam que era véspera de Natal. A partir daí, iniciou-se a tradição de oferecer um presente no Natal.
"Ensino na 1ª República" pretende dar a conhecer a importância da obra republicana no ensino, realçando o alcance e as características das inovações introduzidas.
No Palácio Valadares (Largo do Carmo, Lisboa), esta exposição é para se ver e tocar!
Alguns livros da "Primária" estão expostos numa vitrine, seleccionamos com um toque e...podemos desfolhar e ler em formato digital!



Atrasados os parabéns...mas reconhecida a obra!
Prémios SPA 2011....
O prémio da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) 2011, para a categoria Literatura Infantil, coube a Afonso Cruz com o seu livro "A contradição humana".
E...na literatura, Gonçalo M. Tavares foi o grande vencedor, melhor ficção narrativa, com o seu mais recente trabalho, Uma Viagem à Índia.
Finalmente, Depois de Dezembro, de António Carlos Cortez recebeu o prémio de melhor livro de poesia.

Mais novidades do mundo digital!

A Casa Fernando Pessoa disponibiliza on-line a biblioteca particular de Fernando Pessoa em formato digital, constituída por uma colecção de 1140 volumes e disponível para consulta ou para download em http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/
Vejam o Banco da Poesia...


Outra Alice?
Não...outra maneira de ler Alice no País das Maravilhas!

http://lerebooks.wordpress.com/2011/03/13/alice-para-ipad-2-alice-em-nova-iorque/

2011/03/09


Realiza-se nos dias 18 e 19 de Março o fórum “Cantos e contos em família", iniciativa conjunta da Rede Bibliotecas de Pombal e do projecto “Caminhos de Leitura” da Biblioteca Municipal de Pombal.
Bibliotecas escolares e biblioteca municipal seduzem pais e filhos de todas as idades, convidando à prática da arte da leitura e criando, ao longo de dois dias, um espaço de reflexão, de debate e de… oficinas de leitura.
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/927.html