Translate

2007/05/16

Jornal X, nº 7




Foi notícia, na escola...



Alexandre Castanheira



O dia 17 de Abril começou normalmente, mas ao longo da manhã, ficou um pouco mudado.
Um grande poeta veio à nossa escola ensinar-nos um pouco do que significa a poesia.


Leu-nos poemas lindos, magníficos; fez-nos despertar a alegria e isso é a poesia.

Gostava que cá viessem mais poetas porque eu adoro escrever poesia.


Alice Trigo, 6º 6ª


No dia 17 de Abril, veio um escritor à nossa escola, chamado Alexandre Castanheira.
Esse escritor foi professor de Francês da minha Directora de Turma.
Esteve três anos em França, fugido da P.I.D.E.

Nesse dia, leu-nos vários poemas, incluindo um, escrito por um jovem de 18 anos, sobre o 25 de Abril.
Escrevemos também um poema em conjunto, usando uma técnica em que a última palavra era a primeira da outra linha.

Íris Domingues, 6º 6ª


Cantinho das opiniões...

A visita deste poeta foi bastante agradável. É um senhor simpático, alegre e bem-disposto.
Os seus poemas são muito bonitos e ele ensinou-nos uma maneira de fazer poemas, bastante fácil.
É um senhor com muita coragem. Contou-nos como viveu o 25 de Abril e como teve coragem de dar a sua opinião sobre o tipo de governo daquela altura.
Gostei da visita de Alexandre Castanheira.

Débora Martins, 6º 6ª


Eu gostei da visita de Alexandre Castanheira à nossa escola.
Do que eu mais gostei foi da maneira como ele lê os poemas e as emoções que ele nos consegue transmitir ao lê-los; e o truque para se fazer um poema.

Também gostei de saber como ele viveu, no tempo de Salazar.
Contou-nos como eram algumas coisas nessa altura, por exemplo, como eram os fatos de banho que tinham de ter uma certa medida de perna, que uma conversa entre duas pessoas já era uma reunião, que havia sempre uma pessoa da PIDE (Polícia Internacional e Defesa do Estado) em cada esquina de uma rua e que, a partir de um certo momento, Salazar começou a dar uma recompensa a quem denunciasse alguém que fosse contra o governo e que, por isso, muitas pessoas foram injustamente presas ou talvez mortas.

Gabriel Costa Vitorino, 6º 6ª



Achei que a vinda do escritor à nossa escola foi uma experiência engraçada porque:
  • a forma de ele ler os textos, fazendo as vozes dos animais, metia muita piada;


  • aprendemos a fazer poemas de uma forma que nós ainda não conhecíamos.

Eu acho que esta experiência devia repetir-se mais vezes.


João Cachado, 6º 6ª



A minha opinião foi que a aula foi um espectáculo.

O escritor Alexandre Castanheira esteve sempre entusiasmado e sorridente e é muito brincalhão.
Leu-nos poemas de várias crianças e fiquei completamente pasmado a ouvir, era excelente.

Depois fizemos juntos um outro poema com a ajuda dele; não me lembro bem, mas julgo que era sobre a felicidade, em que a última letra de cada verso era a primeira do seguinte.

Então foi a altura de escrevermos nós um poema criado na altura. Nem todos o fizeram por falta de criatividade ou por vergonha. Também podíamos apresentar os poemas do Dia da Mãe.

Foi por fim a vez de Alexandre Castanheira ler o seu próprio poema sobre o 25 de Abril.

Quando ele terminou, eu fiquei com pena de sair porque adorei.

César Tavares, 6º 6ª

Nós, os poetas...



Poema

Vai o lápis

Pelo papel

Linha por linha

Como um cordel.


Sai da memória

Passa o tempo

Fica uma história

Marcada no vento.



É difícil pensar

Fácil escrever

Tudo a dar

Nada a perder.


Alice Trigo, 6º 6ª

As minhas férias de Verão








Espanha é o meu destino, no Verão
Já não é a primeira vez
Espero que não seja em vão
Espero que não seja a última vez


A minha cadela
Também vai para um hotel.
O hotel tem cinco estrelas
Vai ser bom como o mel.


No sítio onde vou ficar
Até o mar murmura
E o hotel
Fica a cinco minutos de PortAventura.


A água do mar
É quente até fartar
É calma e turquesa
Digna de uma princesa.

Sofia Gorgulho, 6º 6ª





2007/05/11

Andreia Brites, uma "mediadora da leitura"...




Andreia Brites é uma jovem apaixonada pela leitura.
Trabalha com crianças e jovens, pais ou professores. Em bibliotecas, em escolas ou Associações... qualquer lugar é bom para motivar alguém para a leitura.
Na nossa escola, os sortudos foram os alunos do 5º 3ª...
Eles podem confirmar que ficaram mesmo com vontade de ler os 7 livros que esta "mediadora da leitura" divulgou:




  • O bebedor de tinta, Eric Sanvoisin, Dinalivro


  • A palavra que voa, Messeder, Caminho


  • As brincadeiras do Menino Nicolau, Sempé e Goscinny, Teorema


  • Trisavó de pistola à cinta, Alice Vieira, Caminho

  • Cinco tempos, quatro intervalos, Ana Saldanha, Caminho

  • O Homem sem Sombra, António Torrado, Caminho

  • As Crónicas de Spiderwick, Tony DyTerlizzi e Holly Black, Presença






O mais divertido de tudo, naquela aula de Língua Portuguesa, foi imaginarmos um livro super-especial...


Ora vejam lá se não querem ler os nossos livros!...

O meu livro chama-se “Troca Páginas”.
O “Troca Páginas” cheira a banana e a chocolate. Estes são os cheiros preferidos dele, mas às vezes cheira a maresia e a amora.
Às vezes, eu ouço-o a rir e a chorar.
Quando lhe toco, sinto-o a mexer-se e parece fofo. Fofo como o algodão e como a água.
Eu gosto muito do meu livro!

Raquel Costa, 5º 3ª

O meu livro chama-se “Radical”.
Ele adora relatar os jogos de futebol e usa óculos radicais, sempre que vai ver jogos do Sporting.
Ele cheira a maresia e a eucalipto e sabe a gelado de baunilha e limão.
Parece uma touca para natação, da LISNAVE.
Quando toco nele, ele transmite-me alegria e esperança.

Bruno Meireles, 5º 3ª








O meu livro chama-se “Lady”.
Cheira a rosas, margaridas e tulipas.

Ele gosta muito de cantar e dançar.
Quando lhe toco, sinto muita alegria e entusiasmo.
Ele sabe a canela e limão.
Parece ondulado como as ondas do mar
e é estrelado como o céu.

???, 5º 3ª



O meu livro chama-se “André”.
Ele sabe bem; umas vezes sabe a laranja e outras a maçã.
O meu amigo cheira bem, a Hugo Boss, rosas e limões.
Oiço o meu livro a cantar e a tocar guitarra.
Quando lhe toco, ele começa a rir, pois sente que eu vou lê-lo.
Ele muda de forma: às vezes parece um rectângulo, outras um círculo ou um triângulo.

João Jesus, 5º 3ª

O meu livro chama-se “O Mágico”.
Ele sabe a ameixa e a melancia.
Quando toco nele, sinto alegria e vontade de o ler.
Ele cheira a margaridas e a rosas.
Oiço-o a imitar o canto dos pássaros e o som dos golfinhos.
O meu livro é portátil e mágico.

Sara Oliveira, 5º 3ª


Era uma vez um livro vermelho chamado "Benfica".

Ele sabia a laranjas e maçãs e cheirava a perfume e frutos.

Esse livro conversava com quem o lia.

Era pequeno e macio e parecia uma bola e um computador.

Tiago santos, 5º 3ª


O meu livro chama-se “O Fantástico”.
Cheira a rosas e a pêssego. Sabe a pastilha elástica e a sumo tutti-frutti.
Ele canta e imita os passarinhos.
Quando toco nele, sinto paz e motivação para ler. Ainda por cima, à noite parece uma almofada e, de manhã, uma mochila.

Rita Carvalho, 5º 3ª