De Rómulo a António, foi a palavra que o fez Poeta, grande e sem tempo.
Porque sempre fez da liberdade, uma parte da vida.
E das palavras, uma vida inteira.
Aos 5/6 anos escreveu:
"Era uma vez um menino
que não era nada feio
O que tinha de extarordinário
era um feitiço no meio"
que não era nada feio
O que tinha de extarordinário
era um feitiço no meio"
Aos 10 anos, escreve e publica o XI Canto de Os Lusíadas no Diário da República! |
A vida segue...e António Gedeão escreve:
Adeus Lisboa
no barquinho da carreira.
Faz que anda mas não anda;
parece de brincadeira.
Planta-se o homem no leme.
Tudo ginga, range e treme.
Bufa o vapor na caldeira.
Um menino solta um grito;
assustou-se com o apito
do barquinho da carreira.
como um boneco de corda.
Todo ancho, tremelica
Nem sei se vai ou se fica.
Só se vê que tremelica
e oscila de borda a borda.
(...)
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